Está ocorrendo uma revolução no jornal Diário Catarinense

Até dezembro o jornal terá duas redações independentes.

Uma destinada ao jornalismo online, que está se inspirando nos jornais online atuais como Uol, Terra, G1, Estadão.

E o outro será uma modificação do jornal offline que deixará de ter notas (que é a base do jornal online) e passará a ter reportagens, como uma revista.

Ambos encontram sérios problemas:

O jornal offline (de papel) está com falta de pessoal com experiência nesse tipo de jornalismo investigativo e de longos textos, fora que o próprio público é inexistente no Brasil, aparentemente o brasileiro não se importa com falcatruas a custas do seu dinheiro.

O jornal online tem falta de pessoal especializado em multimídia comunicativa, precisa se preparar em acompanhar notícias 24h para sempre estar atualizado como o rádio e como adaptar a propaganda para o ambiente online, um dos principais bloqueios da transição do jornal offline para o online, a falta de arrecadação comercial.

Internamente já está ocorrendo concorrência entre as redações e seus profissionais.

O jornalismo brasileiro está passando por uma fase muito interessente onde a maior questão é: se o público vai se adaptar à essa nova forma de informação e o como irá reagir com isso em mãos?